Escolhemos essa tribo, porque além de ser recente no Brasil, poucas pessoas conhecem e sabem o que realmente são. Muitas pessoas desconhecem o verdadeiro sentido dessa tribo e chegam até, a confundi-los com vândalos e trombadinhas pelo modo como se movimentam e praticam este esporte, e para mostrar-mos também que este esporte vai muito além disso, ele tornou-se uma filosofia de vida para os seus praticantes.
O Parkour é uma variação do termo francês para “percurso”, além de ser uma tribo é uma disciplina com influência de treinamentos militares, ginástica olímpica, artes marciais e até mesmo de danças. Ele não é um esporte radical, mais sim uma arte ou até mesmo uma disciplina que assemelha-se a auto-defesa nas artes marciais.
O Le Parkour nasceu na década de 80, na França durante a guerra do Vietnã e o seu primeiro praticante foi o David Belle, que usou essas técnicas para fugir dos combatentes e dos próprios guerrilheiros. De acordo com David Belle, o espírito no parkour é guiado em parte a superar todos os obstáculos em seu próprio caminho como se estivesse em uma emergência. Podendo se mover de tal maneira, com quaisquer movimentos, para ajudá-lo a ganhar a maior vantagem possível de alguém ou em alguma coisa, quer seja escapando daquilo ou caçando em direção a isso. Assim como as artes marciais são uma forma de treinamento para a luta, Parkour é uma forma de treinamento para a fuga.
No Brasil, os primeiros praticantes surgiram em São Paulo, no início de 2004, Agora como se tornou um esporte muito conhecido, pode ser encontrado em várias cidades do Brasil e já possui mais de 4.000 membros praticantes, mas pode afirmar- se que esse número vem aumentando cada vez mais, em todas as regiões do país.
O Le Parkour não possui competições entre os seus praticantes, pois a filosofia principal desta arte é a superação de limites e a busca da liberdade interior.
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